por Deivison Arthur
Co-Founder & CEO - EB.TECH
3 min

Pronto ou não... a tokenização decolou!

Originalmente vistas como uma tecnologia de nicho, as criptos agora entraram no mainstream, com grandes empresas e instituições financeiras investindo nelas.

O Bitcoin continua sendo a criptomoeda mais conhecida, mas agora existem milhares de moedas e tokens diferentes, cada um com suas próprias características únicas e casos de uso.

Os CBDCs estão ganhando destaque e podem representar uma mudança significativa no cenário financeiro mundial. Os CBDCs têm o potencial de oferecer maior segurança e estabilidade.

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Já os NFTs para mim são mais importantes do que as próprias criptos. Isso se deve à programabilidade dos contratos inteligente e às gamificações, que oferecem uma infinidade de aplicações. E são poucos os que conseguem perceber a segurança intrínseca existente nos NFTs.

Um NFT é resumidamente um depósito de valor percebido, mas que para se recuperar o valor depositado, o NFT precisa continuar a ter a percepção de valor e também ser revendido no mercado.

Em suma, se alguém roubar um NFT vai precisar revende-lo para recuperar o montante depositado. E existem formas de imputar níveis de segurança, como por exemplo a programação do Black List no smart contract para travar a revenda de um NFT roubado.

Um tipo de NFT que considero especialmente interessante e que são altamente tangíveis, são os Phygitais. Esses NFTs representam produtos físico e introduzem no mercado um novo tipo de consumidor: o consumidor investidor.

Esse consumidor adquire o ativo com o objetivo de revendê-lo em um mercado secundário, buscando obter ganhos através da escassez do produto ou da oportunidade de compra antecipada.

Os NFTs, ao contrário das criptos convencionais, têm uma dimensão tangível que atrai um novo público. A possibilidade de ter um ativo físico associado a um token digital cria uma experiência única para os consumidores, que podem se envolver emocionalmente com o contexto representado pelo NFT.

Isso também abre portas para a criação de novos modelos de negócios, como a venda de ingressos para eventos físicos, onde o NFT funciona como um bilhete digital único e exclusivo, mas que pode ser facilmente revendido no mercado secundário.

O ingresso como NFT deixará transparente a oferta e demanda e mostrando assim o valor base (floor price) dos ingressos.

Além disso, os NFTs oferecem uma forma de monetização por royalties para os seus criadores através da revenda secundária, eles poderão obter uma receita direta e justa pelo seu trabalho, sem depender de intermediários tradicionais.

Essa democratização do mercado de tokenização é revolucionária e traz novas oportunidades para os envolvidos.

No entanto, é importante destacar que, assim como as criptos, os NFTs também enfrentam desafios, como a falta de regulamentação e a possibilidade de falsificação. É necessário um acompanhamento atento do mercado e uma abordagem criteriosa na hora de investir em NFTs.

Apesar dos desafios que os NFTs e as criptos têm enfrentado, o seu potencial de inovação e disrupção permanece relevante e latente em todas as mídias e segmentos.

O futuro da tokenização é promissor, e é importante acompanhar de perto essa evolução para aproveitar as oportunidades que surgirem e também para ter assim tempo hábil para digerir todas informações e entender suas aplicabilidades.

Ou seja, vale aquele ditado: Quem chega primeiro, bebe água fresca!